




Construindo nossos sapatos
Gostaria de contar uma historia. Mas essa história não é sempre feliz. Vocês aguentam?
Assim começou nosso trabalho para a construção dos sapatos. Essa turma está inspirada no trabalho sobre o genero musical, inspirada no filme Cantando na Chuva, e por isso percebeu que tinha de criar sapatos interessantes para dançar com eles e fazer barulho (influenciados pelo sapateado).
Existe uma história antiga, da época em que as histórias não precisavam ter final feliz, nem serem coloridas, nem proteger as crianças de assuntos importantes que fazem parte da vida. As histórias tinham bonitos ensinamentos muito longe de serem moralistas.
Decidimos contá-la para introduzir o trabalho sobre os sapatos.
Essa história chama-se A menina dos sapatos vermelhos.
Em síntese essa história fala da vida de uma menina pobre que construiu com trapos e retalhos seu unico sapato para protege-la do frio, um maravilhoso sapato vermelho. Ela era muito feliz com esse sapato. Nessa história, há um encontro com uma senhora rica que a acolhe e joga suas roupas e sapatos fora, comprando novos caríssimos e brilhantes sapatos vermelhos. Ela também era muito feliz com esses sapatos, até o dia em que os sapatos criam vida própria e dançam sozinhos, sem ela poder controlá-los. Nesse momento ela precisa tomar uma decisão definitiva- Continuar a viver cortando os sapatos fora ou morrer presa nas danças desse sapato. A sábia garota decidi corta-los de seu pé, e refaz a vida como artesã na vila onde morava.
A patir dessa história difícil pensamos sobre o momento mais feliz da vida dessa menina. Pensamos juntos que esse momento aconteceu quando ela finalmente conseguiu criar os próprios sapatos com o que tinha, para escapar do frio.
Depois dessa descoberta sugerimos: Agora, vamos criar os nossos próprios sapatos.
Com papelão, fita adesiva e linhas coloridas construímos sapatos bem malucos, imensos com variadas formas.
Professora: Não sei construir sapatos!
- Nem eu! Vamos descobrir juntos
O trabalho foi de descoberta coletiva. Apesar de cada um construir os sapatos foi preciso uma logistica de cooperação para realizar as amarrações, perfurar, segurar , posicionar o papelão para a fita poder fixar.
Foi um dia importante para todos, muito bonito e, apesar da história difícil, de muita alegria por estar criando algo tão fantástico.
Partiruras II
Iniciamos o tabalho de maneira bem didática. Com linhas em roda, o educador deslizava o dedo em todos os diferentes comprimentos de linha e fazíamos um som que durava esse tempo. Descobrimos vários tamanhos de som.
depois da longa experiência partimos para os símbolos de forte e fraco criados anteriormente de maneira rebuscada. Agora teríamos apenas papel e grafite para desenhar, a partir das criações sobre o forte e fraco, um único símbolo forte e um único símbolo fraco, buscando a síntese.
Depois do intervalo, papelão para apoiar, linhas para definir os tamanhos do som, cores para dumir com o papelão e por último tinta preta para os símbolos de cada linha.
Agora sim temos uma partitura gráfica e muito bonita.